segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ponha um tubarão no seu tanque

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas.
Assim, para alimentar a sua população os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os consumidores japoneses, que eram o público alvo, não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.

O público alvo, porém, conseguia notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, não gostou do peixe congelado. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como “sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?
Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um tubarão de pequeno porte em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega “muito viva”, e fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Quando as pessoas atingem seus objetivos – tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões.

Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelos mesmos problemas de ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro. O mesmo ocorre com alguns herdeiros, que nunca crescem.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50:

“O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador”. Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.
Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz.
Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo! Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles. Massacre-os.
Curta o jogo. Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
“Ponha um tubarão no seu tanque”, e veja quão longe você realmente pode chegar!!!

Pense nisso!
Farias


terça-feira, 21 de julho de 2009

Como resolver problemas?

Certo dia num mosteiro, foi preciso encontrar um novo guardião para substituir o que acabara de morrer.
O Mestre então convocou todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, disse: Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar.
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, sobre ela, pôs um vaso de porcelana muito raro com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e apenas disse: Aqui está o problema! Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro.
O que representaria?! O que fazer?! Qual o enigma?! De repente… Um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre e os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e … ZAPT … destruiu tudo com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse: Você será o novo Guardião do Castelo. Não importa qual é o problema. Pode até ser algo lindíssimo, mas se for um problema, precisa ser eliminado.
Ainda que seja algo difícil e doloroso, precisa ser resolvido. Muitos de nós carregamos por toda a vida, o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em nossos corações e mentes. “Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora para, então, beber o vinho”.
O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro.
Dr. Dráuzio Varella, no texto a “A arte de não adoecer”, menciona, entre outras coisas, o seguinte: Se não quiser adoecer: “Tome decisão”. A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões.
Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele. Se não quiser adoecer: “Busque soluções”.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Pense nisso!
Um enorme abraço e sucesso!
Farias

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Vencedores e perdedores

Quando se fala em vencedor, logo vem a imagem de alguém muito competitivo, sem ética e, invariavelmente, solitário.
Na verdade, vencedor é a pessoa que consegue atingir seus objetivos. Mais do que vencer os outros, ela vence suas próprias fraquezas, inseguranças e inabilidade.
O vencedor sabe que a derrota é uma possibilidade e se prepara adequadamente para que ela não aconteça. Apesar disso, concentra sua atenção em alcançar suas metas, e não evitar derrotas. A postura diante da derrota é um dos principais aspectos que diferenciam um vencedor de um perdedor.
Perante a derrota, o perdedor tem duas atitudes: o menosprezo e o pessimismo. Ele dá pouca importância ao adversário e não tem consciência de suas limitações. Por isso, freqüentemente é pego de surpresa. Outra atitude: o pessimismo; nesse caso acredita que nasceu marcado e entra na disputa já preparando uma desculpa para a derrota...
Já o vencedor sabe que não conseguir algo faz parte das possibilidades da vida. E, ao invés de ficar se torturando e se culpando, procura refletir sobre sua conduta para aprender a crescer. O vencedor tem um prazer constante em aprimorar-se!
(texto de Roberto Shinyashiki extraído do livro "Sem Medo de Vencer")
Um abraço e sucesso!
Farias



Pilares da Felicidade

As pessoas verdadeiramente felizes construíram suas vidas sobre bases sólidas. É preciso observá-las e aprender com elas.
A felicidade não é um presente divino, mas sim uma conquista diária, que tem solidez quando realizada sobre pilares resistentes. É como uma casa que primeiro você deseja (um sonho), depois projeta (um plano) e, finalmente, constrói (uma ação).
Quando alguém pensa que ganhou a felicidade de presente, logo vem um pesadelo. Como naquele homem que encontra uma mulher adorável e imagina que ela vai resolver todos os seus problemas, e mais tarde percebe que precisa evoluir muito para merecer estar com essa pessoa especial. Como o indivíduo que se forma em Direito e pensa que agora está tudo resolvido, mas depois descobre que o título é somente o início de uma série de processos a ser enfrentada. Ou aquela pessoa que monta sua própria empresa, um sonho há muito acalentado, e percebe em seguida que existe um mundo de atividades novas que ela vai ter de desempenhar.
As pessoas verdadeiramente felizes construíram suas vidas sobre bases sólidas. Feita de um mesmo concreto. É preciso observá-las e aprender com elas. Ao final, podemos notar que os fundamentos de suas conquistas são: competência, reciprocidade, ação e sentido.
1- Competência – Tudo o que uma pessoa faz bem é resultado do desenvolvimento de sua competência. Se você quiser ser um bom pai, vai ter de expandir sua competência. Se quiser ser um empresário, também. Quando a pessoa pensa que a habilidade vem pronta, a frustração vai estar por perto.
A competência, por sua vez, é associada a três habilidades: estudo, treino e continuidade. O estudo é fundamental para que você não gaste tempo inventando a roda ou repetindo os erros dos outros. Muitos freqüentadores de minhas palestras me perguntam por que não conseguem estudar. Eu sempre digo: “Você não consegue porque, no fundo, é orgulhoso. Não acha quem possa lhe ensinar o que não saiba”. As pessoas felizes têm a humildade de aprender com os outros, evitando os erros que eles já cometeram.
Tudo na vida é resultado de treino. Só adquirimos a competência assim. Se você é um grande cirurgião, você treinou arduamente para isso. Mas, cuidado, esse processo não se resume apenas às coisas positivas; as negativas também estão incluídas. Os hipocondríacos, por exemplo, dedicam a vida inteira à procura de sintomas desagradáveis em seu corpo até que se tornam experts. Vivem lendo bulas de remédio e tudo o mais que aparecer a respeito de doenças. Eles também conversam e pensam sobre enfermidades o tempo todo.
Quando eu era menino, assistia aos treinos do time do Santos. Ficava espantado ao ver o Pelé treinando mais tempo que os outros e pensava: “Para quê, se ele já é o melhor do mundo?” Tempos depois, eu descobri que ele era o melhor do mundo porque treinava mais que os outros.
A competência também requer continuidade. Não adianta ser bom apenas por um dia. Tem de ser sempre. Não adianta começar milhares de cursos, é preciso completá-los. Não adianta atender maravilhosamente bem um cliente e ser desatento com os outros. Não adianta um único diálogo sensacional com o filho e distanciamento o resto do ano.
Quem consegue ser bom todos os dias depois de um tempo fica ótimo. Muitos processos de educação não dão resultados por falta de continuidade. As pessoas competentes concluem a trajetória a que se propuseram cumprir.
2- Reciprocidade – Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você, mas principalmente faça aos outros o que gostaria que fizessem com você. O verdadeiro campeão tem muito prazer em proporcionar crescimento para todos. Ele tem em mente que pode realizar seus sonhos desde que ajude o maior número de pessoas a realizar o dele.
Os campeões conseguem ver além de seus interesses pessoais. Eles abrem espaço para as pessoas a sua volta evoluírem e oferecem oportunidades para isso. Se você tem um restaurante e não dá chance de seu maître crescer, ele acaba montando um restaurante em frente ao seu.
Tenha prazer em criar a felicidade para todos o que convivem com você: seu cônjuge, seus filhos ou seus clientes. Quando você quiser agradá-los, imagine algo que eles gostariam muito de fazer e surpreenda-os. Abra um champanhe para sua esposa no meio da noite. Compre um ingresso especial para aquele show de heavy metal que seu filho tanto quer ver. Tome a iniciativa de fazê-los felizes e a vida ficará mais gostosa.
3- Ação – Antigamente querer era poder. As pessoas que desejavam muito uma coisa conseguiam dar saltos em suas vidas. Hoje é preciso entender que o mundo mudou: fazer é poder. As pessoas de sucesso são aquelas que implantam o que desejam. São as que se propõe a um projeto e o realizam, prometem pedir desculpas a alguém e pedem, planejam construir um novo relacionamento com os filhos e fazem isso.
Não adie as ações importantes de sua vida. Faça hoje. Faça agora. Aquele abraço de reconciliação. Aquele pedido de desculpas para o colega de trabalho. Aquela declaração de amor que vem adiando. A maior parte das pessoas sabe o que tem de fazer e fica esperando o dia ideal, que nunca chega, e a vida passa. Como disse John Lennon: “Vida é aquilo que acontece enquanto você faz planos”. Por isso sonhe e faça planos, mas principalmente saia para a ação.
4- Sentido – As grandes vitórias são criadas por quem vê significado em suas lutas. O sentido maior é a força matriz para superar as dificuldades do dia-a-dia. Quem cumpre o simples ato de pegar o carro e ir para o trabalho como um gesto vazio não olha para além do cotidiano. Se você sabe porque está fazendo o que tem de fazer, será um vencedor. Para que as dificuldades tornem-se menores, a disposição deve ser maior e o brilho nos olhos deve estar presente.
Os resultados aparecem como conseqüência natural de uma jornada que vem se cumprindo, e não como pagamento por uma estratégia de carreira bem montada, mas vazia de significados. Quem faz essa opção consegue até ter uma carreira aparentemente brilhante, mas não pode se perguntar “para quê?”, pois provavelmente, não verá sentido naquilo que faz. Nesse caso, poderá desistir de tudo para recomeçar certo, promovendo grandes e radicais mudanças, ou poderá conviver com o risco do estresse, da depressão e da infelicidade.
Não deixe para ser feliz no futuro. A felicidade é construída todos os dias, nos pequenos detalhes, nos encontros e nas reflexões. Eu acredito na felicidade e sei que Deus diz sim para aquilo em que acreditamos. Se sua vida não está do modo como você gostaria, dê um jeito de transformá-la. É o maior presente que pode dar a si mesmo.
(Por Roberto Shinyashiki)

Um abraço e sucesso!
Farias