A imagem de que um empreendedor bem sucedido ou um alto executivo deva ser uma pessoa já com certa idade e experiência não condiz mais com a realidade. Segundo dados do consórcio internacional Monitor Global de Empreendedorismo (GEM), em 2008, dos 14,6 milhões de empreendedores brasileiros, 29,1% tinham entre 18 e 24 anos. Exemplos de jovens que deram certo apostando em suas escolhas não faltam. O exemplo mais recente é de três amigos, Romero Rodrigues, Rodrigo Borges, Ronaldo Takahashi, que criaram em 1999, quando tinham 22 anos e eram colegas de faculdade, o site de comparação de preços Buscapé. Em 2009, esse site foi comprado por um grupo de mídia com sede na África do Sul, por US$ 342 milhões. Mas qual o segredo do sucesso de jovens empresários? Sangue novo, ousadia, disposição e vontade são algumas características facilmente atribuídas aos jovens empresários. Mas ser comandar um negócio antes dos 30 anos não é tão simples quanto possa parecer. A rápida ascensão na carreira tem suas vantagens, mas também tem as suas armadilhas e lidar com esses obstáculos requer muita vontade, maleabilidade e principalmente, maturidade. Segundo a pesquisa “Juventude 30 Quilates”, realizada pela Viacom Networks Brasil, o que é mais importante na vida para 89% dos jovens brasileiros é ter sucesso profissional e para a geração Y (jovens que nasceram a partir de 1980), esse sucesso deve ocorrer rapidamente. Mas é importante o jovem saber que antes de chegar a um alto cargo em uma companhia, ou ter sucesso em sua própria empresa, ele deve se preparar e não digo só estudando, fazendo faculdade, pós-graduação ou MBA, o jovem deve, primeiramente, se preparar psicologicamente e emocionalmente. Ele deve se conhecer bem, saber quais são seus pontos fortes e principalmente, quais são seus pontos fracos, pois um jovem que é imaturo pode passar às pessoas que trabalham com ele uma imagem de arrogante, autoritário, inseguro, impulsivo, ansioso, imediatista e impaciente e essas características não são positivas para ninguém e para nenhum negócio. Isso porque o jovem executivo tem que estar ciente de que encontrará pelo seu caminho muitos preconceitos e que seu trabalho será posto em prova inúmeras vezes. Por isso, somente com muito trabalho, dedicação e calma é que o jovem conseguirá passar segurança em seus contatos diários, seja com os funcionários da empresa ou clientes. Para as empresas ter um executivo jovem no comando também requer certa maleabilidade. A empresa tem que passar confiança tanto para o novo executivo, quanto para os seus subordinados. Tem que dar tempo para que ele conheça os processos e se sinta confortável no cargo que ocupa e, ao mesmo tempo, a empresa deve mostrar à equipe que tem certeza da escolha que fez. As companhias devem sempre investir em uma política que alie a experiência dos mais velhos à ousadia dos mais novos, tirando proveito da situação e fazendo com que uns aprendam com os outros, independentemente da idade ou do cargo que ocupam afinal, existem inúmeros pontos positivos de uma liderança jovem que se combinados com a sabedoria de executivos mais tarimbados resultarão em um modelo de gestão equilibrado e que poderá trazer muitos lucros para a empresa. Rodrigo Pimenta aos 26 anos tornou-se diretor executivo da Madis Rodbel, hoje aos 30 anos é vice-presidente da empresa.
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